Fotos: 13ª Cia INd MAT
Por meio de um convênio com a Aeronáutica israelense o Ministério da Justiça vai produzir, até 2014, 15 Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANS) para patrulhar as fronteiras e avaliar outros crimes de forma sorrateira, pelo ar. A grosso modo, são aviões de controle remoto equipados com câmeras capazes de registrar placas de automóveis e rostos de procurados ou suspeitos. Até ai muito bom, melhor do que usar policiais infiltrados por todos sacrifícios que isso gera. O problema é o custo. Seriam mais de R$ 40 milhões, ou 10% do que o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) prevê para aparelhamento das forças de segurança pública no país.
Será que não poderíamos investir em projetos e protótipos nacionais para reduzir essa cifra? Aqui em Minas Gerais mesmo, nossa 13ª Companhia de Meio Ambiente e Transito, da Polícia Militar de Barbacena, na Região Central, desenvolveu um sistema parecido, porém, mais simples, com o orçamento que é muito limitado, inclusive pela ampla região que precisam cobrir e a falta de homens. Ou seja, apostaram na inovação sob riscos de perderem verbas para combustíveis e manutenção dos veículos, e conseguiram bons resultados.
O aparelho chama “asa voadora” e é como uma asa-delta com um pequeno motor de 750kv e uma hélice. Transporta uma micro câmera digital com resolução de 500 linhas, que transmite em tempo real para um notebook. Um policial controla a máquina a 1,5 quilômetro de distância e ela tem autonomia de 30 minutos de voo. Custo do equipamento? R$ 2mil. Menos do que um dia de voo de um helicóptero, que é de cerca de R$ 2,5 mil, segundo o cálculo do oficial que desenvolveu o projeto, major Cláudio César Trevisani.
Com esse equipamento a PM monitora queimadas, derrubadas ilegais e outros crimes ambientais em Minas Gerais. A Polícia Federal, que vai receber os modernos VANS, poderia se inspirar na simplicidade dos policiais ambientais e promover a indústria aeroespacial brasileira, que tem gigantes como a Embraer e o ITA e é perfeitamente capaz de desenvolver um equipamento satisfatório, por menos e em menos de 5 anos. Aqui na Universidade Federal de Minas Gerais e no Cefet/MG, os estudantes estão sempre desenvolvendo aeronaves rádio-controladas para competições estudantis. Por que não usar desse potencial? Ou será que os policiais pretendem fazer o mesmo uso dos equipamentos norte-americanos, que carregam também armas?
Por meio de um convênio com a Aeronáutica israelense o Ministério da Justiça vai produzir, até 2014, 15 Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANS) para patrulhar as fronteiras e avaliar outros crimes de forma sorrateira, pelo ar. A grosso modo, são aviões de controle remoto equipados com câmeras capazes de registrar placas de automóveis e rostos de procurados ou suspeitos. Até ai muito bom, melhor do que usar policiais infiltrados por todos sacrifícios que isso gera. O problema é o custo. Seriam mais de R$ 40 milhões, ou 10% do que o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) prevê para aparelhamento das forças de segurança pública no país.
Será que não poderíamos investir em projetos e protótipos nacionais para reduzir essa cifra? Aqui em Minas Gerais mesmo, nossa 13ª Companhia de Meio Ambiente e Transito, da Polícia Militar de Barbacena, na Região Central, desenvolveu um sistema parecido, porém, mais simples, com o orçamento que é muito limitado, inclusive pela ampla região que precisam cobrir e a falta de homens. Ou seja, apostaram na inovação sob riscos de perderem verbas para combustíveis e manutenção dos veículos, e conseguiram bons resultados.
O aparelho chama “asa voadora” e é como uma asa-delta com um pequeno motor de 750kv e uma hélice. Transporta uma micro câmera digital com resolução de 500 linhas, que transmite em tempo real para um notebook. Um policial controla a máquina a 1,5 quilômetro de distância e ela tem autonomia de 30 minutos de voo. Custo do equipamento? R$ 2mil. Menos do que um dia de voo de um helicóptero, que é de cerca de R$ 2,5 mil, segundo o cálculo do oficial que desenvolveu o projeto, major Cláudio César Trevisani.
Com esse equipamento a PM monitora queimadas, derrubadas ilegais e outros crimes ambientais em Minas Gerais. A Polícia Federal, que vai receber os modernos VANS, poderia se inspirar na simplicidade dos policiais ambientais e promover a indústria aeroespacial brasileira, que tem gigantes como a Embraer e o ITA e é perfeitamente capaz de desenvolver um equipamento satisfatório, por menos e em menos de 5 anos. Aqui na Universidade Federal de Minas Gerais e no Cefet/MG, os estudantes estão sempre desenvolvendo aeronaves rádio-controladas para competições estudantis. Por que não usar desse potencial? Ou será que os policiais pretendem fazer o mesmo uso dos equipamentos norte-americanos, que carregam também armas?
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